sábado, 15 de outubro de 2011

Precisava ouvir alguma coisa e então falei em voz alta. Foi só uma frase qualquer. Mas não havia ninguém ali comigo. Eu podia fazer o que quisesse. Não havia ninguém para me ouvir. Eu podia rolar no chão, ficar pelado, fazer caretas, cantar as piores músicas do mundo, gemer, chorar, soluçar, perder a fala, não havia ninguém para me ouvir. Não havia ninguém que me entendesse. Não havia ninguém.

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